A múmia, que foi achada na cidade de Taizhou, na província Jiangsu, junto com duas tumbas de madeira, oferece uma compreensão fascinante sobre a vida naquela época. Descoberta dois metros abaixo da superfície da estrada, o aspecto da mulher - da cabeça aos pés - manteve as suas condições originais e está pouco deteriorado. Quando a descoberta foi feita, no último mês, arqueólogos chineses, do Museu de Taizhou, foram chamados para escavar a área, informou a agência de notícias estatal "Xinhua".
Eles foram surpreendidos pelas boas condições da pele, do cabelo e do rosto da mulher. O corpo, que mede 1,5 m, foi encontrado no local da construção imerso em um líquido castanho dentro do caixão. A mão direita da múmia mostrou que a sua pele estava muito bem conservada e que tinha um anel.
A múmia tinha vestido uma roupa tradicional da Dinastia Ming e no caixão também havia ossos, cerâmicas, escritos antigos e outras relíquias. Entre 1979 e 2008, cinco múmias foram encontradas, todas em boas condições, mas esta é a mais recente. Estas descobertas estimularam o interesse em aprender as técnicas de preservação funerária da dinastia e as suas técnicas para enterrar os mortos.
O director do museu de Taizhou, Wang Weiyin, disse à "Xinhua" que as roupas da múmia são feitas, na maioria, de seda e algodão. Ele explicou que seda e algodão são tecidos muito difíceis de serem preservados e as escavações descobriram que as técnicas de mumificação eram usadas apenas em funerais de ricos.
A Dinastia Wing, que construiu a Cidade Esquecida e restaurou a Grande Muralha, foi a última da China e marcou uma era de crescimento económico e vigor cultural, que resultou nos primeiros contactos comerciais com o mundo ocidental.
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