Tesouros que desapareceram misteriosamente

Caros leitores, deixo-vos aqui hoje um post diferente.

Aqui estão alguns tesouros históricos que desapareceram misteriosamente sem deixar quaisquer vestígios.

Espero que gostem e boa leitura.

A Arca da Aliança

Para os antigos israelitas, a Arca da Aliança foi a coisa mais sagrada da Terra. O objecto central e fundamental da nação hebraica, este baú ornamentado foi, de acordo com a Bíblia, concebido por Deus. Medindo 44 cm de comprimento, 26 centímetros de largura e 26 centímetros de altura, a caixa era feita de madeira de acácia, coberta por dentro e por fora com ouro puro, e rodeado por uma borda de ouro artisticamente esculpida.

Como um tesouro histórico e religioso, a Arca e o seu conteúdo não possuem valor estimado, tal a sua importância.

Em 607 a.C., Jerusalém, a cidade capital do reino israelita de Judá, e a casa do Templo de Salomão, onde a Arca foi abrigada, foi cercado e derrubado pelos babilónios. Em uma terrível carnificina, mais de um milhão de pessoas foram mortas, e os sobreviventes postos em cativeiro.
Setenta anos depois, quando os israelitas voltaram para reconstruir a cidade, a Arca da Aliança desapareceu. O que aconteceu com esta relíquia de valor inestimável tem sido objecto de intensa especulação desde então. 

Acredita-se que a Arca foi escondida pelos hebreus para impedir que os babilónios a possuíssem.
Localizações possíveis apontam para um esconderijo no Monte Nebo, mas muitos acreditam que a Arca foi destruída pelos babilónios furiosos. Ainda uma outra explicação avançada por fiéis é que Deus milagrosamente eliminou a Arca por meio da intervenção divina.

 

A Sala de Âmbar
Descrito como a oitava maravilha do mundo por aqueles que a viram, a Sala de Âmbar é sem dúvida o tesouro mais original na história.
Era uma sala de 11 metros quadrados composta por grandes painéis de parede embutidos com várias toneladas de âmbar concebidos de forma soberba, grandes espelhos de folha de ouro, e quatro magníficos mosaicos florentinos.

Organizado em três camadas, o âmbar era incrustado com pedras preciosas, e vitrines de vidro alojadas em uma das mais valiosas obras de arte da Prússia e da Rússia. Criada para o rei da Prússia Friedrich I foi dada ao czar Pedro, o Grande, em 1716.
Hoje, a Sala de Âmbar seria avaliada em mais de 100 milhões de euros.
Quando Adolf Hitler virou-se para a guerra nazista em direcção à Rússia, os guardiões da Sala de Âmbar ficaram em pânico, pois o âmbar da sala começou a ruir e ainda tentaram cobri-la com papel de parede, mas sem sucesso.
A Sala de Âmbar nunca mais foi vista, simplesmente desapareceu misteriosamente.

Felizmente para os amantes dessas obras históricas, a Sala de Âmbar foi minuciosamente recriada e está em exposição no Palácio de Catarina, que fica localizado na cidade de Tsarskoye Selo.


O Tesouro do Barba Negra

O famoso pirata Barba Negra só navegou cerca de dois anos (1716-1718) no alto mar. Nesse tempo, ele acumulou alguma riqueza.Felizmente para os amantes dessas obras históricas, a Sala de Âmbar foi minuciosamente recriada e está em exposição no Palácio de Catarina, que fica localizado na cidade de Tsarskoye Selo.

Enquanto, os espanhóis estavam ocupados retirando todo o ouro e prata que poderiam extrair do México e da América do Sul, Barba e os seus companheiros esperaram pacientemente para atacaram os navios carregados de tesouro.
Barba Negra desenvolveu uma reputação temível como um oportunista cruel. O seu reinado de terror estava centrado em torno das Antilhas e da costa atlântica da América do Norte, com sede nas Bahamas e Carolina do Norte.

Barba Negra, foi morto em Novembro de 1718, quando o tenente Robert Maynard o capturou. Maynard decapitou o pirata e pendurou a cabeça em um mastro do seu navio como um troféu macabro.

Mas o que aconteceu com o grande tesouro que Barba Negra tinha acumulado?Ele afirmou que o enterrou, mas nunca revelou o local. As possíveis localizações para o tesouro incluem as ilhas do Caribe, Chesapeake Virginia’s Bay, e as cavernas das ilhas Cayman.

Tesouros de Lima
Em 1820, Lima (Peru) estava à beira da revolta. Como medida preventiva, o vice-rei de Lima decidiu transportar a fabulosa riqueza da cidade para o México.

O tesouro incluía pedras, candelabros, e duas estátuas em tamanho real de ouro maciço de Maria segurando o menino Jesus. No total, o tesouro encheu 11 navios e foi avaliado em cerca de 35 milhões de euros.

O Capitão William Thompson, comandante do Dear Maria, foi encarregado de transportar as riquezas, mas o vice-rei deveria ter feito alguma pesquisa sobre o homem a quem ele entregou a riqueza fabulosa, pois Thompson era um pirata.
Já no mar, nos navios, ele cortou as gargantas dos guardas do vice-rei e atirou os seus corpos ao mar.
Thompson foi para as Ilhas Cocos, no Oceano Índico, onde ele e os seus homens supostamente enterraram o tesouro. Todos decidiram se separar e esperar até que a situação acalmasse, altura em que voltariam a reunir-se para repartir os despojos, mas o Dear Maria foi capturado antes disso acontecer, e os tripulantes começaram a ser julgados por pirataria. Thompson e o seu sub-comandante iriam ser enforcados. Para salvar as suas vidas, os dois concordaram em levar o vice-rei até ao tesouro roubado.
Eles levaram-no para as Ilhas Cocos e depois conseguiram fugir para a selva.

Thompson, e o seu Sub-comandante sumiram, e o tesouro nunca mais foi visto.
Desde então, mais de 300 expedições tentaram – sem sucesso localizar os tesouros de Lima.

A teoria mais recente é que o tesouro não foi enterrado nas Ilhas Cocos, e sim em uma ilha desconhecida ao longo da costa da América Central.